Em
comemoração ao aniversário de dois anos de funcionamento, no mês de abril, o
Centro Cultural SESC Boulevard apresenta uma mostra com grandes clássicos do
teatro de bonecos com a companhia In Bust.
01 e 21/04 - 11h- Fio de
Pão - A Lenda da Cobra Norato
Partindo
imaginário popular, misturando cordel, fantoches e brinquedos de miriti, o
espetáculo traz uma família mista de nordestino que migrou para o norte: o
violeiro Cego Jurandir, sua esposa paraense e o filho. A família conta a lenda
das duas cobras irmãs: Norato e Caninana. A encenação se desenvolve em um
paralelo de situações, misturando a lenda com o cotidiano cômico desta família.
15/04 - 11h- Curupira
Há
dez anos em cartaz, “Curupira” traz o linguajar caboclo, que tem palavras como
“mundeado”, “sumano”, entre outros, ligando o público à cultura de nossa
região. Os personagens utilizam paródias das toadas de boi, carimbó e samba de
cacete. Conhecido como o protetor de todas as florestas e animais, o Curupira,
personagem lendário da região amazônica, aparece em forma de moleque que tem os
pés para trás e é temido por todo aquele que caça ou desmata por mera ganância.
22/04 - 11h- Os 12
Trabalhos de Hércules
O
In Bust foi ao berço da cultura ocidental buscar o mais famoso episódio da vida
de Hércules, filho de Zeus com uma mortal. A esposa de Zeus, Hera, enfurecida,
fez Hércules assassinar toda a família. Quando se deu conta do que havia feito,
foi convencido a visitar o oráculo de Delfos, para recuperar sua honra. O
oráculo contou que Hércules deveria procurar o Rei Euristeu para receber um
castigo apropriado. Euristeu, aliado à deusa Hera, tenta matar o herói
determinando que ele passasse por doze trabalhos (quase) impossíveis de serem
realizados.
29/04 - 11h- Catolé e
Caraminguás
Conta
a história de uma trupe de teatro que após apresentar um espetáculo “sem graça”
tenta renovar seu repertório ensaiando com seus bonecos o roteiro “Tem Gato no
Telhado”. O espetáculo expõe o cotidiano e as relações no processo da criação
teatral, trazendo bonecos de luva originários das trupes européias dos séculos
XVII e XVIII e das populares brincadeiras de mamulengo do nordeste brasileiro.
A riqueza desse processo chegou a um resultado simples, colorido, muito
divertido.
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